sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Parece que acabou...

Fotos: Juliana Bulhões

A sensação de dever cumprido talvez seja o estado de satistafação que mais afirma a nossa capacidade. De fato, após uma semana de correria intensa para virtualizar os nossos esforços nos televisores que pudemos alcançar, chegamos ao fim. Ponto para gente. Não, não. Não estamos reivindicando nenhuma espécie de auto-suficiência. Mas, sim, o mérito que é nosso: os traços de inovação e criatividade que levamos ao nosso telespectador.

O quarto ano da Televisão Experimental em Comunicação, a TEC, foi pensado no sentido de mostrarmos o que podemos fazer de melhor, ainda que esse melhor sempre possa se apresentar em maiores patamares. Mas tudo funciona assim: olhamos para os erros cometidos no passado para fazer deles os acertos que possibilitaram, por exemplo, que pela primeira vez cumpríssemos os prazos de edição. Mais um ponto para gente.

Enquanto escrevo, nesse dia incomum em que as redações estão quase vazias, dá a impressão de que está faltando algum pedaço de nós para completar o estado de alívio que se apoderou da gente. Contudo, o que falta é reconhecimento. Somos tão capazes de ir além que quase nos frustramos por não ter um espaço para recriar nosso programa pelo menos uma vez por mês. E falo em um quase porque sabemos que as adversidades existentes tornam essa proposta (novamente quase) impossível.

Estúdio Livre, nossa marca nessa edição, se mostrou um argumento irrefutável: não (mais) se pode provar que força de vontade não é tudo. É. E reforçamos essa idéia contornando a falta de apoio técnico com a qual muitas vezes nos deparamos; com a serenidade com que tratávamos um "não" a algumas propostas; com a eminência de tudo ruir. Porém, deu certo. Para nós, outro ponto.

Agora é esperar. E a espera de que falo é aquela simultânea a um trabalho feito em equipe, para a produção de novos trabalhos. Muito estar por vir, mas estaremos sempre preparados para escrever novas pautas, novas matérias, viver novas histórias. Parabéns a todos! Outro ponto, final.

Por Dinarte Assunção - AgeTEC